Tarcísio dá a Rosa medalha que Doria deu a Moro

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A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber, recebeu nesta sexta-feira (28) a medalha da Ordem do Ipiranga no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Rosa participa de um almoço com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O evento, fechado à imprensa, inclui comitiva do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), secretários do governo, o presidente do TJ —Ricardo Anafe— , desembargadores e juízes, que formam um grupo de cerca de 30 pessoas. O ministro do Supremo Alexandre de Moraes também se juntou aos convidados após o início do evento.

Sessão plenária do STF. 08/02/2023 Sessão plenária do STF.  Ministra Rosa Weber preside a sessão plenária.  Local: Plenário do STF.  Fotografia:
Ministra Rosa Weber em sessão plenária do STF – Carlos Moura/SCO/STF

Na madrugada de quarta (25), Tarcísio recebeu Jair Bolsonaro (PL) no palácio, num gesto visto como de reaproximação após divergência em relação ao apoio da Reforma Tributária.

Rosa, que também é presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), está em São Paulo para uma agenda do Conselho, que iniciou projeto de mutirão carcerário em todo o país.

Depois do almoço, ela vai assinar um pacto nacional pelos direitos humanos, e São Paulo vai aderir a um projeto de biometrizaçãdo de presos.

A homenagem já foi concedida a artistas, personalidades e políticos —inclusive alguns citados na Lava Jato, operação que Moro simbolizou quando era juiz.

Criada em 1969, a Ordem do Ipiranga é a principal honraria do Governo de São Paulo. No decreto que a instituiu, do governador Abreu Sodré, a previsão era que a distinção fosse conferida a cidadãos que tenham prestado “serviços de excepcional relevância” ao estado.

Com o passar dos anos, o critério foi alargado e passou a considerar possível premiar pessoas que tenham um histórico de contribuições não só a São Paulo, mas também ao Brasil.

As atrizes Fernanda Montenegro, Regina Duarte e Irene Ravache são alguns dos exemplos de agraciados. Em 1981, o ator Paulo Autran (1922-2007) recusou a Ordem do Ipiranga em protesto contra a política cultural do então governador Paulo Maluf.

O mais comum é que a outorga seja feita de uma só vez a um grupo de homenageados —e não a uma única pessoa.