Bolsonaro e Aras planejaram afundar juntos

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Foto: Divulgação e reprodução redes sociais

Em uma nova mudança de estratégia da defesa, Jair e Michelle Bolsonaro optaram pelo silêncio em seus depoimentos na Polícia Federal, nesta quinta-feira, e aderiram à tese defendida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.

O casal e outros assessores do ex-presidente que se mantiveram calados e usaram o argumento sustentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não teria prerrogativa para tocar o processo. Bolsonaro e Michelle afirmam que só falarão se o caso for transferido à 6ª Vara Federal de Guarulhos, em São Paulo.

Em entrevista ao site “Metrópoles” concedida nesta quarta-feira, Aras defendeu que, em tese, Bolsonaro não deveria ser julgado no STF porque o capitão já não tem prerrogativa de foro, por ter deixado a Presidência. Disso ainda que o plenário do STF poderia rever a condução dos casos pelo ministro Alexandre de Moraes.

O fato é que Aras está isolado. A maioria dos ministros da corte avalia que as investigações devem seguir no Supremo. A própria 6ª Vara Federal de Guarulhos, atendendo a um pedido do Ministério Público, remeteu os autos a Moraes, neste mês, após a deflagração da operação que revelou a venda e recompra de joias que Bolsonaro ganhou, reconhecendo a competência do STF.

O Globo