Cid e Bolsonaro são pegos burlando investigação

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Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro preso em maio, Mauro Cid recebeu visitas de pelo menos cinco pessoas investigadas em inquéritos no STF. O tenente-coronel se encontrou, inclusive, com outros suspeitos de participação no suposto esquema de venda de joias recebidas pelo ex-presidente.

O pai, Mauro Lourena Cid, e o também ex-assessor de Bolsonaro Osmar Crivelatti são investigados pela Polícia Federal (PF) pela participação no caso das joias.

A lista de visitas inclui ainda o primeiro-tenente do Exército Adriano Alves Teperino, também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Ele teve a quebra de sigilos solicitada pela CPMI do 8 de Janeiro depois de aparecer em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre Mauro Cid.

Ambos teriam recebido transferências suspeitas de dinheiro de um ourives de Goiás em 2022. Um dos depósitos teria passado dos R$ 20 mil. A PF investiga se há relação entre as transações e a venda de joias de Bolsonaro.

Além deles, Mauro Cid recebeu o coronel Jean Lawand Júnior. O militar é apontado como articulador de um suposto plano golpista no final do governo Bolsonaro. Mensagens de teor antidemocrático entre ele e Mauro Cid foram interceptadas pela PF. Lawand prestou depoimento sobre essas mensagens na CPMI do 8 de Janeiro.

Outro que já foi convocado a depor na CPMI e esteve com Mauro Cid foi o general Júlio César Arruda. Ele comandava o Exército Brasileiro na ocasião das invasões aos Três Poderes.

Metrópoles