Entenda a disparada da aprovação a Lula

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em entrevista ao UOL News, o diretor da Quaest Felipe Nunes mostrou que a percepção positiva da economia e a boa avaliação dos planos para o agronegócio explicam a alta na aprovação ao governo Lula.

O que mudou nestes últimos dois meses é que o governo conseguiu abrir espaço em um pedaço do eleitorado que votou no Bolsonaro. Aumentou significativamente no Sul e um pouco no Sudeste. Isso está associado a um aumento na percepção sobre a economia. Mais gente diz que ela melhorou e há um otimismo sobre o futuro.
Felipe Nunes, diretor da Quaest

Nunes explicou como o foco na agenda econômica e não na pauta de costumes contribuiu para Lula vencer a resistência entre os evangélicos, outra camada que registrou alta na aprovação ao governo. O diretor da Quaest também apontou os planos direcionados ao agronegócio como cruciais para a melhoria da imagem do petista na região Sul, mais vinculada a Jair Bolsonaro.

Outro fator é muito sensível e chama a atenção. O Plano Safra, que atinge diretamente essa população que não votou em Lula, mas tem um vínculo com o agronegócio, é muito bem avaliado e recebido pelo eleitorado, principalmente da região Sul. Isso ajudou o governo a ampliar essa vantagem.
Felipe Nunes, diretor da Quaest

Wálter Maierovitch avaliou que, ao dizer que foi aos EUA recomprar o Rolex dado por autoridades sauditas para devolvê-lo à União, o advogado Frederick Wassef se incrimina na tentativa de livrar Jair Bolsonaro e Mauro Cid no caso.

Há provas contundentes de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação delinquencial. Wassef precisa fazer uma mágica para ele entrar no cenário, livrar a cara de Bolsonaro e Mauro Cid e não se enlamear. Mas ele fez uma mágica errada, na qual acaba confessando o ingresso em uma associação delinquencial.
Wálter Maierovitch, colunista do UOL

Josias de Souza também criticou a tática de Wassef no caso da recompra do relógio. Para o colunista, o advogado reforça seu papel de cúmplice de Bolsonaro e de Mauro Cid ao apresentar uma nova versão.

Uol