Indicação de mulher para STF alivia pressão sobre STF

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Foto: José Alberto/Superior Tribunal de Justiça

“Não desobriga, mas facilita”. Foi assim que um integrante do governo Lula avaliou o impacto da escolha da advogada Daniela Teixeira para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a expectativa e a pressão para a indicação de uma mulher para o Supremo, em setembro.

Daniela Teixeira construiu amplo arco de apoios tanto dentro do PT, como em movimentos sociais e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Lula a conhece pessoalmente e, óbvio, também levou isso em consideração.

O presidente agora prepara o terreno para construir a aprovação do nome de Daniela pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. De acordo com uma fonte, Lula recebeu ontem o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o presidente do Senado.

Procurados, Pacheco não comentou e a assessoria de Alcolumbre disse que não poderia confirmar ou negar a agenda.

Lula tem dito a aliados que equacionou bem em sua cabeça o jogo de pressões por um número maior de mulheres nas cortes superiores, mas que esse fator não será determinante para sua indicação. Lula tem dito que fará uma avaliação pragmática sobre o perfil do escolhido e sua relação pessoal com ele.

Hoje, as cotações giram em torno de dois nomes para a vaga que Rosa Weber vai legar a Lula em setembro: Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União, e Jorge Messias, advogado-geral da União de Lula.

G1