Nomeação de mulher de esquerda no STJ deixa Lula à vontade

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Lula (PT) resolveu a primeira de suas pendências para vagas nas cortes superiores na terça-feira (29/08). Ele assinou a indicação da única mulher entre os nomes que disputavam as vagas abertas para ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ): a advogada Daniela Teixeira. O nome dela será sabatinado pelo Senado.

Além de Daniela, Lula terá que definir mais dois nomes para o STJ. As cadeiras vagas são as do ministro Jorge Mussi, que se aposentou em janeiro deste ano, e a do ministro Paulo Sanseverino, que faleceu em 8 de abril.

Daniela Teixeira deve ser a única mulher entre os indicados para as cortes superiores. Lula quer diminuir a pressão por uma indicação feminina no Supremo Tribunal Federal e vai tentar fazer colar a resolução da pauta da representatividade com a indicação no STJ. O trunfo também abrange o nome da juíza Edilene Lobo, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para a vaga de Rosa Weber, Lula está entre os nomes de Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União, e Jorge Messias, advogado-geral da União. O primeiro tem o apoio de Gilmar Mendes, enquanto o segundo suportado por alas do PT, como a presidente do partido Gleisi Hoffmann.

Já na Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras já é considerado carta fora do baralho. Lula deverá escolher o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet —tido como favorito. Correm por fora os subprocuradores-gerais da República Antonio Carlos Bigonha e Mário Bonsaglia.

As questões STF e PGR devem ser resolvidas em setembro. O mês é decisivo, já que Aras deve deixar o cargo até o fim do mês e Rosa Weber prepara a aposentadoria. A auxiliares, Lula já pediu a “ficha” de todos os candidatos às vagas.

Metrópoles