Operação da PF surpreende Bolsonaro e aliados

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Foto: Roberto Oliveira/Alesp; Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Foi com incredulidade que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus principais aliados receberam a notícia de que o general Mauro Cid, pai do ex-ajudante de ordem da Presidência, havia sido alvo de devassa da Polícia Federal, sob a suspeita de ter vendido ilegalmente nos Estados Unidos joias que deveriam ter sido incorporadas ao acervo público do país.

Ao serem informados pelo blog sobre a ação, alguns dos mais próximos conselheiros de Bolsonaro reagiram ao fato com frases como “não é possível”, “não faz sentido” e “não acredito”.

O problema é que a investigação é robusta. Segundo apuração de Cesar Tralli, a PF já descobriu que o dinheiro da venda das joias e relógios era depositado em uma conta do general Cid na Flórida.

O general, nos últimos meses, se tornou uma ponte para troca de informações entre aliados de Bolsonaro e o filho dele – preso desde o mês de maio.

O ex-presidente, inclusive, tentou falar com um parceiro de Cid na ajudância de ordens, o tenente Osmar Crivelatti para entender melhor o que se passava. E acabou descobrindo que este, também, era alvo de busca e apreensão.

G1