PGR vira suspeito no caso das joias

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Foto: Carlos Moura/STF

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a investigação que trata de um suposto esquema de venda de presentes que haviam sido entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saísse do Supremo Tribunal Federal (STF) e fosse enviada para a Justiça Federal de Guarulhos. O pedido, no entanto, não foi aceito pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

A informação consta da decisão na qual Moraes autorizou mandados de busca e apreensão cumpridos nesta sexta-feira em endereços do general do Exército Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens do Mauro Cid; do tenente do Exército Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e do advogado Frederick Wassef, que já defendeu o ex-presidente e seus familiares.

O ministro registrou que a PGR requereu o “declínio da competência” para a 6ª Vara Federal de Guarulhos e que o órgão não se manifestou sobre o mérito do caso.

Apesar de não responder diretamente a solicitação, Moraes afirma em outro momento da decisão que há justificativa para o caso ficar no STF devido à sua ligação com “diversos inquéritos” que tramitam na Corte, entre eles os inquéritos das fake news e das milícias digitais.

O Globo