Comunidade LGBT+ reage a retrocesso legislativo
Prevista para às 10h desta quarta-feira, a votação da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara sobre o futuro dos casamentos afetivos no Brasil está atrasada em quase uma hora. Motivo? Um impasse entre a cúpula do colegiado e deputados da esquerda quanto ao acesso de manifestantes ao Plenário 7 da Casa, onde a sessão acontecerá.
Desde o início da manhã, a Polícia Legislativa está bloqueando a entrada no espaço de pessoas que pretendiam acompanhar o debate, cujo relatório de Pastor Eurico (PL-PE) é pela proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De acordo com parlamentares progressistas, a decisão de votar esse entendimento sem a presença de manifestantes teria partido do presidente da comissão, Fernando Rodolfo (PL-PE).
Por causa dessa decisão, somente estão sendo aceitas no plenário pessoas munidas de pulseiras laranjas cedidas pela Casa. Enquanto isso, a TV Câmara, que se preparava para transmistir os trabalhos, entrevista deputados e exibe vídeos institucionais para driblar o atraso.
O Globo