Dino anuncia providências contra violência policial

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O ministro Flávio Dino respondeu críticas sobre a segurança pública em meio à pressão para que o Ministério da Justiça seja desmembrado. O que aconteceu: Dino defendeu um “acompanhamento mais profundo e atento sobre as três esferas da Federação que atuam na Segurança”. Ele também falou sobre um equilíbrio entre ações de inteligência e força.

Estamos sempre prontos ao diálogo. Por isso mesmo, sustento uma premissa: inteligência em segurança pública não é uma espécie de “pedra filosofal”, que exclui a necessidade de uso comedido e proporcional da força. Nem a força é uma “pedra filosofal” que implique dar tiros a esmo, sem inteligência. Ministro Flávio Dino Bastidores, opinião e análise dos fatos mais relevantes da política, na palma da sua mão.

O governo federal tem sido alvo de críticas devido a problemas de segurança pública. Em Salvador, por exemplo, a PM matou 55 pessoas no mês de setembro. No Rio de Janeiro, a morte da menina Heloísa e o flagrante de um treinamento de guerrilha de bandidos no Complexo da Maré elevaram a pressão sobre o Ministério da Justiça.

A segurança é a área temática do governo federal, com pior avaliação entre os eleitores, segundo pesquisa do instituto Atlas feita de 20 a 25 de setembro. Dino também sofre pressão de integrantes do PT, que articulam para que o Ministério da Justiça seja desmembrado para a criação de uma pasta específica de Segurança.

Existe sim uma Política Nacional de Segurança Pública aprovada por Lei, que está sendo executada com planos, programas e ações articuladas, sem descuidar das imprescindíveis ações emergenciais. Chamar esse esforço de “sopa de letrinhas”, além de ser panfletário, desrespeita dezenas de profissionais que estão se dedicando ao tema com seriedade e responsabilidade.

Ministro Flávio Dino O governo Lula (PT) lança hoje um plano que prevê quase R$ 900 milhões para o combate a organizações criminosas. O plano é elaborado pela pasta desde março, mas foi acelerado para responder à escalada da crise das últimas semanas.

UOL