Bolsonaro fala da Amazônia no Japão
Foto: José Dias/PR
Pouco depois de chegar ao Japão, onde participará da cerimônia de entronização do imperador Naruhito, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a exploração da Amazônia.
“Tem que ser explorada, não abro mão disso”, afirmou o presidente a jornalistas, para quem os cerca de 20 milhões de pessoas que moram na região não podem ficar isolados, sem acesso a iniciativas de desenvolvimento econômico.
Bolsonaro também comentou os conflitos no Chile que pressionam o presidente Sebastian Piñera, que, nesta segunda-feira (21/10), disse que o país “vive uma guerra”.
“Tudo o que acontece na América do Sul a gente se preocupa”, afirmou o brasileiro. “O Piñera me apoiou muito no último G7”, completou, referindo-se ao período em que protagonizou uma troca de farpas com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre as queimadas na região amazônica. Na volta do G7, Piñera visitou Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
Na primeira atividade em solo japonês, o presidente Bolsonaro visitou o Santuário Meiji, um templo xintoísta localizado no bairro Shibuya, em Tóquio. Acompanhado do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e de outros membros da comitiva presidencial e da Embaixada Brasileira, Bolsonaro participou de um ritual de purificação na entrada do local.
Após a visita ao santuário, o grupo saiu do local caminhando em direção à Rua Takeshita, uma atração turística de Tóquio. No caminho, o presidente foi abordado e tirou fotos com pessoas nas ruas.