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Eleitores do Rio querem Paes ou Freixo na prefeitura

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Derrotados na última vez em que disputaram cargos no Executivo, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) largam em vantagem na eleição para a prefeitura do Rio em 2020, segundo pesquisa Datafolha contratada pelo GLOBO e pelo jornal “Folha de S. Paulo”. Paes e Freixo aparecem tecnicamente empatados na liderança em três cenários distintos do levantamento, que considerou até 13 pré-candidaturas. Completando seu terceiro ano de mandato, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) oscila numericamente abaixo dos 10% nos panoramas —na melhor hipótese, usando o limite da margem de erro de três pontos percentuais, sua distância para a liderança é de oito pontos.

O levantamento foi feito entre quarta e sexta-feira da última semana, com 872 eleitores no Rio. O nível de confiança — isto é, a probabilidade de que os resultados retratem a realidade do eleitorado — é de 95%.

No cenário com mais candidaturas, Paes aparece com 22% das intenções de voto, enquanto Freixo tem 18%, segundo o Datafolha. Considerando a margem de erro, a diferença entre os dois se mantém no mesmo patamar em outros dois quadros hipotéticos traçados pela pesquisa, nos quais o número de candidatos se reduz. Na última eleição municipal, em 2016, Freixo somou 18% dos votos válidos no primeiro turno. No segundo turno, o candidato do PSOL foi derrotado por Crivella.

Paes, que assistiu à derrota de seu candidato naquela eleição, o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ), amargou outro revés ao se lançar a governador do Rio em 2018. O ex-prefeito foi superado no segundo turno por Wilson Witzel (PSC), à época novato na política.

Outros nomes

Segundo o Datafolha, o número de votos brancos e nulos chega a 29%, percentual superior às intenções de voto de Paes e Freixo. Já o prefeito Marcelo Crivella oscila entre 8% e 9% nos três cenários levantados. Crivella aparece em empate técnico com Martha Rocha (PDT), Eduardo Bandeira de Mello (Rede) e Benedita da Silva (PT). Também empata, no limite da margem de erro, com Alessandro Molon (PSB), Clarissa Garotinho (PROS) e Rodrigo Amorim (PSL).

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