Parlamentares cobram governo por pagamento de emendas

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

No apagar das luzes deste conturbado 2019, parlamentares ainda cobram o Planalto para receber emendas ainda não quitadas. Segundo deputados, o governo prometeu que vai honrar o compromisso ainda esta semana. Falta ser pago cerca de R$ 1,4 bilhão a parlamentares pela aprovação da reforma da Previdência. O governo alega questões burocráticas: ministérios estariam com dificuldades na realização dos empenhos. Para cumprir o acordo, a máquina federal trabalhou até no fim de semana para agilizar os pagamentos até sexta-feira.

Como termina o primeiro ano de mandato sem ter montado uma base sólida de apoio no Congresso, Jair Bolsonaro teve de ser generoso na liberação das emendas, dizem líderes egressos de outras legislaturas e experimentados na festa do estica e puxa entre os Poderes.

Só para se ter uma ideia, aos principais líderes das duas Casas foram prometidos R$ 100 milhões em emendas.

Apesar de um certo otimismo natalino dos parlamentares, alguns afirmam que as emendas podem não ser totalmente quitadas este ano.

Se isso acontecer, o governo terá de renegociá-las no ano que vem, com um novo Orçamento. Nesse caso, a questão só estará resolvida mesmo em março ou abril.

Com 224 metros de altura, a Torre de TV de Brasília foi transformada em árvore de Natal na capital federal: 200 canhões de luz e 300 refletores de LED.

Continua fluindo bem o diálogo entre o PSD de Gilberto Kassab e o DEM de Rodrigo Maia em torno de uma fusão. Os tucanos não têm sido convidados para as conversas.

No horizonte eleitoral brasileiro, o ex-ministro Kassab, hábil articulador político, enxerga a necessidade da formação de um partido de centro que tenha a magnitude do MDB em seus bons tempos.

O mais provável é que, se sair do plano das intenções, a fusão ocorrerá após a eleição de 2020.

O PSD negocia a filiação de dois senadores para fortalecer seu time rumo às eleições de 2022. Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Vanderlan Cardoso (PP-GO) estão em conversas avançadas com o PSD.

A concessão do ginásio do Ibirapuera já tem cronograma aprovado pelo governador João Doria. O edital de oferta de um dos maiores e mais tradicionais complexos esportivos da capital paulista será publicado pelo Bandeirantes em abril de 2020, com apresentação das propostas prevista para agosto.

O objetivo do governo de SP é conceder o ginásio e outros quatro espaços esportivos do conjunto por 35 anos à iniciativa privada, que deverá transformar o local em uma arena multiuso para 20 mil pessoas até 2025.

Segundo estimativa da multinacional GL events, São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões por ano por não contar com um centro de convenções para grandes congressos mundiais (científicos, políticos ou culturais) que atraem público entre 5 mil e 10 mil pessoas.

O gabinete do deputado Luiz Flávio Gomes (PSB-SP) ganhou o selo ISO 9001. Ele não é o primeiro. Em 2018, Márcio Alvino (PL-SP) também conquistou o certificado.

Estadão