Bolsonaro pode ir para Patriota se “Aliança” afundar
Nem só de crise provocada por secretário que faz alusão ao nazismo foi o dia do presidente. Bolsonaro recebeu no Planalto o presidente nacional do Patriota, o vereador Adilson Barroso, presidente da Câmara municipal de Barrinha (SP).
O Patriota é o partido que se chamava PEN (Partido Ecológico Nacional) e mudou de nome para receber o então deputado federal e presidenciável Bolsonaro, em 2017, que chegou a assinar uma “promessa” de ficha de filiação a legenda, mas depois desistiu.
O “capitão” foi convencido a abandonar a relação com o Patriota por pressão de Gustavo Bebbiano e do deputado federal Julian Lemos, hoje dois de seus desafetos. E está arrependido da troca que fez.
“Bolsonaro agora sabe que não pode confiar neles, coisa que eu já sabia. Me disse que se arrependeu de ter deixado o Patriota. Que ali era feliz e não sabia. Sempre fomos amigos, nunca nos digladiamos “, disse Barroso ao Radar.
Barroso disse a Bolsonaro que dificilmente o partido que ele quer criar, o Aliança Pelo Brasil, sairá do papel esse ano, a tempo de disputar as eleições municipais.
“Falei para ele que eu levei seis anos para criar o PEN. E com uma vantagem até. Ninguém tentou impugnar meu partido. Imagina o dele! O que mais vai ter é gente tentando inviabilizar”.
O vereador colocou o Patriota à sua disposição. O partido de Barroso é uma opção para integrantes do PSL que desejam disputar as Prefeituras e correm risco de não ver o Aliança aprovado.
“Ele me falou que não tem vontade de sair apoiando muitos candidatos, não, como fizeram outros presidentes”.
Barroso aproveitou o encontro e reivindicou verbas para o saneamento de seu município. Bolsonaro acolheu com atenção.
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