Presidente do Banco do Brasil quer privatizar o banco
Foto: Fátima Meira/Estadão Conteúdo
Para uma platéia de investidores brasileiros e estrangeiros em São Paulo, o presidente do Banco do Brasil garantiu que Jair Bolsonaro não pretende vender a instituição financeira.
Rubem Novaes apresentou avaliações sobre o bom desempenho financeiro e tecnológico da instituição e prometeu buscar maior competição com os rivais privados — com parcerias com fintechs e startups financeiras para manter dividendos em alta e venda de ativos.
O presidente do BB voltou a defender a privatização da instituição. Ele avalia que, a longo prazo, haverá grandes dificuldades para q um banco público possa competir com o setor privado.
“A gente tem algumas amarras que o setor privado não tem. Em um futuro previsível não tem grande impacto, mas no horizonte de longo prazo preocupa. Ainda temos um futuro pela frente, esperamos resultados bastante positivos esse ano.”
Rubem Novaes ressalta o fator político no processo e uma pesquisa na Câmara aponta como favorável a privatização do Banco do Brasil. “Eu acho que com o tempo o presidente e a classe política vai se convencer de que o papel do BNDES e da Caixa já suprem a necessidade de um banco público e que o BB poderia ser liberado para um processo de privatização.”
Rubem Novaes lembra que o Banco do Brasil perdeu vantagens no mercado, como contas judiciais e folhas de pagamento, mas carrega o ônus dos limites do setor público — num ambiente sem amarras no setor privado, que está cada vez mais tecnológico.