A caixa-preta da caixa-preta é necessária
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, tentou explicar, mas não explicou, por que pagou mais caro (sejam os R$ 48 milhões que o próprio banco informou, sejam os R$ 42,6 milhões que ele próprio calculou) auditoria encomendada por Paulo Rabello de Castro no governo Temer. Ninguém ficou sabendo por que os auditores americanos, que trabalharam para Odebrecht, que anunciou calote bilionário no banco público, foram encarregados da tarefa. Nem por que eles não tiveram acesso a certos documentos. Que documentos? Por que gastar 68 vezes o custo do voo do segundo da Casa Civil a Davos e Nova Délhi, o que lhe custou duas demissões, e o Yuppie da Tijuca continua contando lorotas a custo altíssimo? Sua entrevista só aumentou o total das dúvidas.
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