Outro candidato a ser o quarto ministro da Educação

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Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Um novo nome entrou na lista de cotados para assumir o Ministério da Educação. O ex-deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) foi indicado ao presidente Jair Bolsonaro por parlamentares para ser o quarto ministro da Educação do atual governo. O presidente tem dito que gostaria de definir seu novo auxiliar ainda nesta semana.

Canziani foi presidente da Frente Parlamentar da Educação, durante o período em que foi deputado federal, ou seja, teria conhecimento da área. E juntaria a isso o fato de ser um nome que já passou pelo Legislativo, garantindo uma boa interlocução do Palácio do Planalto com deputados e senadores. E pertence ao grupo de partidos que passou a integrar a base aliada de Bolsonaro.

Além de Canziani, seguem em análise pelo presidente pelo menos mais três nomes. O do pastor Milton Ribeiro, ligado à Universidade Mackenzie, do reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Anderson Correia, e o do líder do governo na Câmara, Victor Hugo.

Segundo interlocutores do presidente Bolsonaro, ele quer escolher um nome que tenha tanto experiência técnica na área como garanta um bom trânsito no Congresso. Bolsonaro, em suas conversas para escolher o seu quarto ministro da Educação, tem dito que deseja fazer uma reforma no ensino básico e adotar medidas para incentivar o ensino profissionalizante.

A ala ideológica conseguiu vetar a indicação de Renato Feder para suceder Carlos Alberto Decotelli, que teve uma passagem relâmpago pela pasta. Agora, ainda pressiona para manter controle sobre a pasta. O presidente, porém, tem sinalizado que não deseja alguém no MEC que gere o mesmo tipo de polêmica da época de Abraham Weintraub.

Mas, nas suas conversas com candidatos ao cargo, o presidente tem destacado a importância, para ele, de manter o discurso que agrada a ala ideológica na educação, mas sem causar embates e polêmicas.

G1