Os anti-Alckmin do PT desistiram
Pode até haver um descontentamento aqui e outro ali internamente, mas as vozes contrárias ao nome do ex-tucano Geraldo Alckmin como vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se calaram publicamente desde que o ex-governador paulista se filiou ao PSB, no dia 23 de março, e deu uma entrevista coletiva ao lado do ex-presidente, no dia 8 de abril, para anunciar a intenção de formarem uma chapa.
O nome mais conhecido entre os opositores a Alckmin, o deputado federal Rui Falcão, que já presidiu o PT e hoje é membro do Diretório Nacional, não fala publicamente sobre o assunto desde 14 de março, quando disse que a questão seria decidida “no momento que o PT for decidir”, em entrevista ao UOL.
Outros nomes conhecidos, como o ex-deputado estadual Adriano Diogo e o ex-deputado federal José Genoino (que também já presidiu o PT), também não tocaram no assunto depois que a chapa Lula-Alckmin praticamente se tornou uma realidade. O abaixo-assinado que um grupo de dirigentes partidários regionais também encabeçou contra Alckmin em janeiro deste ano murchou.
Em janeiro, o documento reuniu de imediato cerca de 1.200 assinaturas – três meses depois, ganhou apenas mais 300, a última há três semanas. Pode ser que os petistas contrários a Alckmin voltem à carga na principal instância decisória do partido, a Convenção Nacional, que irá sacramentar ou não a chapa de Lula. Mas, por enquanto, desistiram de falar do assunto. E, ao final, o que deve prevalecer, como sempre na sigla, é o que Lula decidir.
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