“Os correligionários dele dizem que é estratégia não ir ao debate. Eu nunca vi alguém que se diz do Exército dizer que a estratégia é se esconder. É fujão. Ele não honra nem as Forças Armadas, a que ele diz pertencer”, atacou.
Fernando Haddad abriu o discurso falando da pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (25).
“Eu tenho uma boa notícia para vocês. Comparando com o Datafolha anterior, a distância entre nós já caiu seis pontos”, afirmou.
O petista destacou o clima de virada que, segundo ele, toma conta do país. “No domingo passado, Bolsonaro chegou a dizer que a oposição a ele vai ter que escolher entre a prisão e o exílio. Eu quero dizer que ele não vai ter oposição porque ele não vai ser governo.
No meio do ato, o petista puxou um parabéns para o ex-presidente Lula, que faz aniversário neste sábado (27).
Antes do discurso, Haddad disse a jornalistas que ainda conta com uma declaração pública de Ciro Gomes (PDT), derrotado no primeiro turno, de que irá apoiá-lo. Ciro chega ao Brasil nesta sexta-feira (26).
“Até minha mulher está com ciúme de Ciro, já, de tanto aceno que eu faço para ele. Eu chego em casa, ela: ‘E eu, e eu'”?, brincou.
Ele ressaltou que vai permanecer tentando o apoio do pedetista. “Eu vou continuar fazendo aceno porque boto o Brasil acima de tudo. Não é com arrogância que nós vamos enfrentar o desafio que está posto. A gente tem que ter humildade diante da situação e tem que partir de mim, como estou no segundo turno, tem que partir de mim esse gesto.”
Haddad ainda prevê seguir campanha nesta sexta-feira em duas capitais nordestinas —João Pessoa e Salvador.
Da FSP