Sobrinho de Bolsonaro será preso

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Foto: Reprodução

Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, é alvo de um pedido de investigação e prisão preventiva protocolado ontem no STF pelo Coletivo de Direito Popular, formado por advogados ligados à UFF. O grupo quer uma apuração sobre a participação do sobrinho de Jair Bolsonaro nos atos terroristas do último dia 8, em Brasília, e a punição dele pelo caso.

A argumentação adotada pelo criminalista Paulo Henrique Lima, principal responsável pela ação, sugere que há indícios da atuação de Léo Índio na mobilização que levou bolsonaristas às ruas na ocasião — há registros da participação dele no ato em redes sociais. Segundo Lima, o familiar do ex-presidente representaria um risco à ordem pública e, diante de punições a outros envolvidos, pode decidir fugir a qualquer momento.

Agora mirando Léo Índio, o coletivo em questão já moveu uma série de ações contra apoiadores de Bolsonaro, com destaque para Sérgio Camargo. Numa delas, o ex-presidente da Fundação Palmares ficou proibido de se desfazer do acervo literário da instituição (ele dizia que havia obras “marxistas, bandidólatras, de perversão sexual e de bizarrarias”).

O Globo