
Possível volta do imposto sindical gera gritaria
Foto: Brenno Carvalho/Ag. O Globo
A costura entre o Ministério do Trabalho e sindicatos para a retomada do imposto sindical obrigatório, extinto em 2017, fez com que o governo Lula terminasse a segunda-feira em baixa nas redes sociais.
Dados inéditos da consultoria Arquimedes indicam que, até às 17h, 20,5 mil publicações trataram do tema nas redes sociais. Do total, 98% dos usuários envolvidos no debate eram contrários à medida. Só 2% ficou ao lado da gestão federal. Isso porque a minuta dela, obtida pelas repórteres Geralda Doca e Victoria Abel, não só prevê a cobrança, como fixa o teto em 1% do rendimento anual do trabalhador.
Entre os principais críticos ao projeto, ainda segundo a Arquimedes, Jair Bolsonaro foi o destaque.
O ex-presidente fez publicações no Twitter (onde arregimentou 4,8 mil compartilhamentos e 18,3 mil curtidas) e no Instagram (169 mil curtidas e 21 mil comentários): ambas, de acordo com a consultoria, deram o tom dos outros ataques ao imposto. As menções ao tema se avolumaram depois que Bolsonaro tratou dele, ainda no início da manhã.