Após quebrar placa de Marielle, deputado fascista quer homenagear PMs que mataram 13 em favela do RJ

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O deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, propôs, nesta terça-feira, que os policiais envolvidos na operação que matou 13 suspeitos na última sexta-feira no Rio sejam homenageados na Assembleia Legislativa do Rio com moção de congratulações e aplausos.

A ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque, ambos integrantes da Polícia Militar, ocorreu nos bairros de Santa Teresa e Catumbi, e abrangeu os morros do Fallet, Fogueteiro, Prazeres e da Coroa. Treze jovens, alguns menores de idade, foram mortos na ocasião. Segundo a PM, foram apreendidos dois fuzis e nove pistolas na operação.

– Foi uma ação heroica do Bope e do Choque. Eles ceifaram da sociedade bandidos que tentavam render o Rio. Esses marginais estão muito bem acomodados no inferno – disse Amorim ao propor a homenagem, que será levada ao plenário da Alerj.

Ano passado, em um evento durante a campanha eleitoral, em Petrópolis, na Região Serrana, Amorim quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, que morreu assassinada junto com o motorista Anderson Gomes em março. Ele estava ao lado do governador Wilson Witzel e do deputado federal Daniel Silveira, também do PSL. Todos eram candidatos na ocasião.

Cinco inquéritos abertos

Ao todo, cinco inquéritos foram abertos pela Divisão de Homicídios para investigar as mortes nos morros dos Prazeres e Fallet. Outras duas mortes ocorridas no sábado, no Morro dos Prazeres, também são investigadas. O Ministério Público do Rio acompanha os casos.

Do Jornal Extra