
Governo Bolsonaro é uma grande junção de amadores
Jair Bolsonaro, quando se deixa levar pelos filhos e os usa quando quer. Ou seja: com muita frequência, especial o Carlos, conhecido como 02, obcecado pelo pai, e repleto de ideias malucas.
Os filhos, jovens belicosos, encantados com a chegada ao poder, parlamentares eleitos graças ao prestígio político do chefe do clã que os ensinou a pegar em armas desde os cinco anos de idade.
Militares, que ajudaram Bolsonaro a se eleger e que se empenham em funcionar como curadores do governo. Gestão pode ser o forte deles, mas política, não. Hierarquia, ordem, disciplina são valores intrínsecos à vida na caserna, mas estranhos à vida na política.
Ministros nomeados por víeis ideológico. É o caso de Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Vélez Rodríguez (Educação) e Damares “Goiabeira” Alves. Jamais ocuparam cargos administrativos. Foram recrutados por pensarem como o capitão.
Os Postos Ipiranga, Paulo Guedes na Economia, Sérgio Moro na Justiça e Segurança. Os dois são também novatos em funções públicas. Bolsonaro depende umbilicalmente do sucesso deles em suas respectivas áreas para proclamar o êxito do seu governo.
Da Veja