Dallagnol queria concurso para escolher escultor que o imortalizaria
A escultura endeusando a forca-tarefa da qual Dallagnol era o rosto visível seria escolhida por concurso e viraria ponto turístico de Curitiba.
Citou a possibilidade de um concurso de escultura “que simbolize o fato de que a lava-jato é um avanço, mas precisamos avançar com reformas, como a reforma do sistema de justiça e do sistema político”.
“Isso virará marco na cidade, ponto turístico, pano de fundo de reportagens e ajudará todos a lembrar que é preciso ir além… Posso contar com seu apoio?”, questionou.
Moro, em conversa no aplicativo, transpareceu contrariedade: “Não é melhor esperar acabar?”
Deltan negou que o propósito fosse “endeusar” a operação e insistiu: “Eu apostaria que tão somente a existência do concurso já será matéria de jornal, estimulará o debate sobre reformas, e frisaremos na proposta do concurso das esculturas a necessidade de reformas e que elas simbolizem as reformas necessárias… sabemos que precisamos ir além, como país, e só estou pensando nisso para fazer tudo o que estiver ao meu/nosso alcance.”
Da Redação