Mesmo com restrição do CNJ, magistrados seguem recebendo auxílio-moradia

Depois de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) restringir o pagamento de auxílio-moradia, pelo menos dois tribunais devem seguir pagando o benefício a magistrados, aponta levantamento feito pelo Estado em 91 Cortes de todo o País. No Superior Tribunal de Justiça (STJ), dos 17 ministros que receberam o benefício em 2018, apenas um deve manter o auxílio-moradia este ano. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), também sediado em Brasília, prevê que o número de magistrados beneficiados caia de 560 para 24, no máximo.

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Os magistrados entregaram um documento de 10 páginas, com reivindicações sobre temas como a Emenda Constitucional 88/2015, conhecida como “Pec da Bengala”, além da extinção do que eles chamam de “critérios políticos” de acesso à magistratura, reajuste anual automático dos rendimentos dos juízes – sob os índices oficiais de inflação -, e outros temas.