O mercador do pré-sal

O uso de qualquer arma pela campanha de José Serra, que está recorrendo à difamação da adversária, Dilma Rousseff, por todos os meios, com todo tipo de acusação, o que inclui até a vida sexual dela, e o espantoso apoio que os maiores jornais, revistas e televisões estão dando à estratégia difamatória, tudo isso não acontece só pela retomada do poder.

Resposta aos Barões da Imprensa paulista

Dois dos maiores jornais do país tomaram uma decisão que, quando a história deste período for contada, explicará a decadência em que mergulharam aqueles que serão lembrados como “barões da imprensa”. Em 26 de setembro de 2010, os periódicos anunciaram, em editoriais, as suas respectivas posições políticas, ambas de confronto com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“O povo? Ora, o povo…”

Sobre a decisão eleitoral que os Brasileiros deverão tomar em três semanas, o jornal O Estado de São Paulo publicou editorial que diz o seguinte:

“Está errado o povo? A resposta a essa pergunta será dada em algum momento, no futuro. De pronto, a explicação que ocorre é a de que, talvez, o povo de Lula seja constituído de consumidores, não de cidadãos”.

O caso do “sigilo” de Serra e a “bala de prata” final

Quero me posicionar claramente sobre dois assuntos que, desde o fim da semana passada, estão marcando o debate sobre a sucessão presidencial. Refiro-me, primeiro, ao caso do “sigilo” de José Serra e, depois, às especulações sobre qual será a “bala de prata” final que a estrutura extra oficial de marketing da campanha do ex-governador tucano – composta, essencialmente, mas não só, pelos Grupos Folha e Estado, pela Editora Abril e pelas Organizações Globo – irá disparar contra a adversária.