Três dias de fúria midiática – caindo a ficha

Faltando 3 dias para o Brasil ir às urnas dizer o que decidiu depois de meses a fio de troca de acusações, de denúncias de corrupção, de boataria difamatória, de julgamentos morais sumários, de imposição de dogmas religiosos a não convertidos, vai surgindo uma sensação de que a fúria midiática pode estar se perguntando se vale mesmo a pena disparar a última bala de prata contra Dilma Rousseff.

Globo endossa farsa de Serra e telejornais desmascaram a ambos

Jornal do SBT prova em vídeo que Serra foi atingido por um objeto pequeno e leve, como uma bolinha de papel, no conflito em que se envolveu no Rio durante a quarta-feira. E que simulou ter sentido o impacto só depois de receber uma ligação no celular.

E, como se não bastasse, a Globo escondeu o militante petista que foi brutalmente espancado durante o confronto. Ou seja: em afronta à lei eleitoral, a versão de um dos lados foi favorecida por uma concessão pública e a do outro foi censurada.

Não deixe que o nojo te domine

Recebi mensagem de um leitor dizendo sentir desânimo em meus textos a despeito da euforia que tomou os defensores da continuidade do projeto de país em curso. Suspeitava de que meu aparente estado de espírito não tinha que ver com a política, pois o momento do lado de cá seria para sentimento oposto. Disse imaginar que meu problema fosse pessoal.

O mercador do pré-sal

O uso de qualquer arma pela campanha de José Serra, que está recorrendo à difamação da adversária, Dilma Rousseff, por todos os meios, com todo tipo de acusação, o que inclui até a vida sexual dela, e o espantoso apoio que os maiores jornais, revistas e televisões estão dando à estratégia difamatória, tudo isso não acontece só pela retomada do poder.

Resposta aos Barões da Imprensa paulista

Dois dos maiores jornais do país tomaram uma decisão que, quando a história deste período for contada, explicará a decadência em que mergulharam aqueles que serão lembrados como “barões da imprensa”. Em 26 de setembro de 2010, os periódicos anunciaram, em editoriais, as suas respectivas posições políticas, ambas de confronto com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O inferno dos denunciados

A primeira coisa em que deve pensar aquele que é denunciado com estardalhaço pela imprensa é na família, nos amigos, nos vizinhos, nos colegas de trabalho. O alvo da denúncia já imagina os olhares se desviando, as pessoas se afastando, dando desculpas para cancelar um compromisso consigo, não atendendo aos seus telefonemas.

“O povo? Ora, o povo…”

Sobre a decisão eleitoral que os Brasileiros deverão tomar em três semanas, o jornal O Estado de São Paulo publicou editorial que diz o seguinte:

“Está errado o povo? A resposta a essa pergunta será dada em algum momento, no futuro. De pronto, a explicação que ocorre é a de que, talvez, o povo de Lula seja constituído de consumidores, não de cidadãos”.

Íntegra da nova Representação do MSM à PGE

Íntegra da representação do Movimento dos Sem Mídia à Procuradoria Geral Eleitoral enviada a Brasília para protocolo em 8 de setembro de 2010, juntada a evidências e provas da argumentação da Organização, pedindo interferência da Justiça Eleitoral no uso fraudulento e ilegal de concessões públicas de rádio e tevê em benefício da Candidatura de José Serra à Presidência da República.

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OBSERVAÇÃO : novos comentários de apoio serão enviados, posteriormente, à Procuradoria Geral Eleitoral.

O caso do “sigilo” de Serra e a “bala de prata” final

Quero me posicionar claramente sobre dois assuntos que, desde o fim da semana passada, estão marcando o debate sobre a sucessão presidencial. Refiro-me, primeiro, ao caso do “sigilo” de José Serra e, depois, às especulações sobre qual será a “bala de prata” final que a estrutura extra oficial de marketing da campanha do ex-governador tucano – composta, essencialmente, mas não só, pelos Grupos Folha e Estado, pela Editora Abril e pelas Organizações Globo – irá disparar contra a adversária.