Polícia suspeita que ataques a Taís Araújo e Majú visaram atingir o PT

A polícia carioca tem em seu poder postagens do grupo “QLC The Return”, responsável por orquestrar ataques racistas contra atrizes globais. Como mostra a imagem acima, o grupo combinou de tentar jogar no PT a culpa pelos ataques a Majú e a Taís Araújo. A estratégia era dizer que Majú e Taís contrataram “petistas” para atacá-las e, assim, vitimizarem-se e ganharem a simpatia do público. E como elas não pagaram esses “petistas”, eles promoveram a onda de ataques.

Livro de Ali Kamel que nega racismo vira mico e some das livrarias

O Blog pesquisou a disponibilidade do livro “Não somos racistas”, do diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, na Livraria Cultura, na Livraria da Folha, na Companhia dos Livros e outras. Em todas, a mesma situação. O livro, que só teve uma edição (apesar da ampla publicidade nas novelas e telejornais da Globo), só pode ser comprado sob encomenda à editora. Tudo somado, por mais revoltantes que sejam esses episódios de racismo contra celebridades como as belas Majú e Taís Araújo, eles são são úteis à sociedade para sepultar bobagens como a que Kamel transformou em livro.

Agressões a Maju e a Dilma têm natureza idêntica

O que estimula esse tipo de comportamento que atingiu, igualmente, duas pessoas públicas do sexo feminino é a seletividade. Na ditadura midiática que se abateu sobre o Brasil, ataques sexistas, misóginos, fascistas, racistas, homofóbicos, entre outros, só são punidos quando a mídia cai em cima, e essa só cai em cima se a vítima dispuser de sua simpatia.