A conexão entre os Bolsonaros, o laranja Queiroz, as milícias e o assassinato de Marielle

Hoje, enquanto a polícia investiga a participação de milicianos de Rio das Pedras (favela na Zona Oeste do Rio) na morte da vereadora Marielle Franco, é inquietante olhar em retrospecto as moções de louvor que Flávio Bolsonaro apresentou na Assembleia Legislativa do Rio em nome do ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega e do ex-capitão do Bope Ronald Paulo Alves – ambos alvo, na manhã desta terça-feira (22), da Operação Os Intocáveis , que investiga a compra e venda de terrenos invadidos, agiotagem, extorsão e pagamento de propina na região de Rio das Pedras.

Antes de ataque, deputada já havia denunciado ameaça de milícias e não obteve resposta

“Estive com essas autoridades e pedir uma análise de risco. Os órgãos de inteligência têm diversos mecanismos para medir se aquela denúncia tem veracidade ou não. Estive pessoalmente com Rivaldo Barbosa e Gilberto Ribeiro. Num certo momento do encontro, Gilberto Ribeiro me ofereceu escolta. Eu não fui pedir escolta. Fui pedir uma análise de risco e até hoje ninguém me deu notícia. Não tive nenhuma resposta sobre a análise para saber se essa notícia era mentirosa ou verdadeira.”