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A conexão entre os Bolsonaros, o laranja Queiroz, as milícias e o assassinato de Marielle
Hoje, enquanto a polícia investiga a participação de milicianos de Rio das Pedras (favela na Zona Oeste do Rio) na morte da vereadora Marielle Franco, é inquietante olhar em retrospecto as moções de louvor que Flávio Bolsonaro apresentou na Assembleia Legislativa do Rio em nome do ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega e do ex-capitão do Bope Ronald Paulo Alves – ambos alvo, na manhã desta terça-feira (22), da Operação Os Intocáveis , que investiga a compra e venda de terrenos invadidos, agiotagem, extorsão e pagamento de propina na região de Rio das Pedras.
Assassinos de Marielle foram homenageados por Flávio Bolsonaro
Os dois principais alvos da Operação Intocáveis, o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, foram homenageados, em 2003 e 2004, na Alerj por indicação de Flávio Bolsonaro. O parlamentar sempre teve ligação estreita com policiais militares.
MPRJ prende suspeitos do assassinato de Marielle
Os presos são integrantes da milícia mais antiga e perigosa do estado. Para a ação, que mobiliza cerca de 140 policiais, a Justiça expediu 13 mandados de prisão preventiva contra a organização criminosa.
Antes de ataque, deputada já havia denunciado ameaça de milícias e não obteve resposta
“Estive com essas autoridades e pedir uma análise de risco. Os órgãos de inteligência têm diversos mecanismos para medir se aquela denúncia tem veracidade ou não. Estive pessoalmente com Rivaldo Barbosa e Gilberto Ribeiro. Num certo momento do encontro, Gilberto Ribeiro me ofereceu escolta. Eu não fui pedir escolta. Fui pedir uma análise de risco e até hoje ninguém me deu notícia. Não tive nenhuma resposta sobre a análise para saber se essa notícia era mentirosa ou verdadeira.”
Marcelo Freixo, também alvo de milicianos, presta solidariedade a Martha Rocha
Freixo cobrou do governador Wilson Witzel um posicionamento mais contundente contra as milícias. “Causa estranheza o governador não citar no seu plano de governo algo em relação às milícias. Ele sequer se pronuncia sobre o assunto”, disse Freixo.
Destinos da segurança no Rio: Plano para assassinar Freixo
Um relatório da Polícia Civil aponta como suspeitos um policial militar e dois comerciantes, todos ligados a milicianos da zona oeste da cidade. O grupo seria o mesmo investigado por participação na morte de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes.
Assassinos de Marielle usaram tática de grupos terroristas
Os assassinos de Marielle Franco lançaram mão de uma estratégia frequente em ataques terroristas: as células. As células agem como grupos independentes, rompendo a cadeia hierárquica vertical, com o objetivo de criar obstáculos à identificação dos mandantes ou financiadores de um atentado.
Novo governo está incentivando milícias e grupos de extermínio
Planos de Bolsonaro elevam risco de expansão de milícias e grupos de extermínio. Presidente eleito e filhos têm discursos ambíguos sobre tema. Estudiosos avaliam que estímulo à violência de PMs e ao armamento da população tem potencial para provocar descontrole nas corporações policiais.