Fascistas planejam agredir Lula durante seu depoimento em SP dia 17/2
O promotor do Ministério Público paulista Cassio Conserino infringiu normas da instituição que integra antecipando à revista Veja medida que tomaria contra o ex-presidente Lula por conta de a sua esposa ter comprado cotas de um empreendimento imobiliário no Guarujá (SP) que a autoridade em tela infere que teria servido para pagamentos de propina.
O promotor em tela levou a cabo sua ameaça indiciando o ex-presidente sem sequer ouvi-lo antes. Por conta disso, Lula terá que depor no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, no próximo dia 17 de fevereiro.
É claro e visível que tudo isso é uma jogada entre grupos antipetistas, o Ministério Público e a mídia antipetista para desgastar Lula. A acusação carece de elementos que comprovem a especulação do promotor e da mídia e dos partidos que o utilizam como arma política. Desse modo, o comparecimento de Lula a um fórum criminal servirá apenas como peça de propaganda política.
Nesse aspecto, chegaram ao blog várias denúncias de que grupos antipetistas planejam agredir o presidente durante seu depoimento. No alto da página, você vê reprodução de mensagem que o Blog recebeu via Whats App. Essa é só uma entre muitas mensagens que estão circulando por várias redes convocando fascistas a irem agredir Lula.
Diante disso, cabe a este Blog exortar as pessoas que conservam a lucidez e a razoabilidade – inclusive as que possam não simpatizar com Lula ou com o PT – a repudiarem essa armação. E exortar sobretudo a esquerda a pôr a mão na cabeça e refletir sobre o que está acontecendo.
Nesse aspecto, quero dividir com o leitor editorial que a Folha de São Paulo publicou no último domingo e que mostra o que é que a direita pretende com a destruição política, moral e, se possível, até com a destruição física de Lula e do PT.
O texto, como você lerá a seguir prega desmonte de programas sociais e liberdade absoluta para o capital saquear novamente o Brasil. E o pior é que o que essa gente prega terminará por desencadear uma convulsão social em um país em que os mais pobres passaram mais de uma década acostumando-se a melhorar de vida ano após ano.
Após o editorial, por favor leia o apelo que o Blog faz a você que acompanha esta página há anos (alguns leem este Blog há uma década) ou mesmo a você que chegou a agora, mas compartilha dos ideais que aqui são professados.
É para evitar o que a direita pretende e o editorial acima reproduzido escancara que exorto os paulistanos – e a quem mais, de qualquer parte do país, quiser – a irem ao Fórum Criminal da Barra Funda no próximo dia 17, para apoiar o ex-presidente Lula contra a fascistada que pretende ir lá produzir cenas para o Jornal Nacional.
Lula ou o PT nunca foram o objetivo da direita tucano-midiática. Eles são apenas o meio que a esquerda encontrou de enfrentar por dentro o capitalismo selvagem que tentam impor ao Brasil.
Leia atentamente o editorial da Folha. Sem a única parcela da esquerda brasileira capaz de barrar essas perversões econômicas da ultradireita, vão jogar os brasileiros em décadas de sofrimento, um tipo de sofrimento que os brasileiros esqueceram ao longo dos governos do PT.
Não deixe de ir apoiar Lula no dia 17 de fevereiro no Fórum Criminal da Barra Funda. O horário ainda não foi divulgado, mas será fácil ver pela mídia que horas ocorrerá esse depoimento. O Blog mesmo deverá informar.
O endereço do Fórum é Av. Dr. Abrahão Ribeiro, 313 – Barra Funda, São Paulo – SP.
Estamos no momento mais decisivo para o Brasil desde o fim da ditadura militar. Quem se acovardar, quem se omitir, estará selando o destino de seus filhos e netos, condenando-os a crescerem em um país socialmente convulsionado e cujas regras do jogo são definidas por grupelhos de ricaços que você certamente não integra.
Abra os olhos. Mexa-se. Não aceite que façam isso com o Brasil. Lembre-se dos últimos 14 anos, não apenas de 2015. Espero você lá, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, no próximo dia 17 de fevereiro. A omissão não é uma alternativa neste momento tão grave da vida nacional.