Aécio e seus cúmplices no Senado não perdem por esperar
O cheiro de pizza já podia ser sentido antes da votação da autorização do Senado ao STF para impor medidas cautelares a Aécio Neves. Foi tudo muito rápido. Todos sabiam que senadores envolvidos em corrupção e investigados como o tucano aliviariam a sua barra.
Antes de chegarmos à conclusão sobre essa vergonha, vamos rever como Aécio chegou à situação de ter que ser acobertado para não ser preso.
Na eleição de 2014, Aécio Neves deflagrou uma campanha moralista contra a adversária Dilma Rousseff acusando-a, pesadamente de, corrupção.
Na abertura dos trabalhos legislativos do Congresso em fevereiro de 2015, o tucano exortou o Parlamento a se opor furiosamente a Dilma Rousseff, que havia um mês assumira seu segundo mandato. Sempre acusando os adversários de “corrupção”.
Aécio não inviabilizou, apenas, o governo Dilma, fazendo, ao lado de Eduardo Cunha, com que o Congresso não votasse nada do que ela enviava às suas duas casas. Ele afetou a vida de mais de 200 milhões de brasileiros, pois tocou acendeu o fogo de uma crise política que não termina mais.
Mas, apesar da proteção do juiz Sergio Moro ao grupo criminoso no entorno de Aécio, que poderia ser investigado em primeira instância, lá por maio deste ano o tucano já era réu em quase uma dezena de processos. Estava chegando a vez dele.
Aécio Neves, não se engane: chegará a hora da colheita do que plantou. Seus comparsas só adiaram o inevitável. Mesmo acobertado, nada impedirá investigações que, agora, vão se intensificar. Você responderá por seus crimes. Não só na Justiça, mas pelas mãos do eleitorado. Espere e verá
Assista, abaixo, reportagem do Blog que refaz os caminhos trilhados pelo tucano ao longo dos últimos anos até chegar ao começo da colheita do que seu ódio e seu moralismo barato semearam só por ter perdido uma eleição.