Advogadas criam força-tarefa contra posts falsos sobre Marielle

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Grupo voluntário já recebeu mais de dois mil e-mails com denúncias. Objetivo é levar casos à Polícia Civil e à Justiça. Colega de partido diz que ‘sujeiras’ são como ‘um segundo atentado’.

O objetivo é enviar todos os casos com autores identificadospara investigação na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil ou para retratação pública na Justiça. Segundo Tarcísio Motta, vereador e colega de Marielle na bancada do PSOL na Câmara do Rio, é necessário responsabilizar os que estão propagando discurso de ódio e reproduzindo ou criando notícias falsas que atentem contra a honra da ex-vereadora. As denúncias podem ser recebidas no e-mail: contato@ejsadvogadas.com.br .

“Na hora que a gente vê o que se espalha hoje, é como se fosse uma segunda morte, um segundo atentado”, desabafou Tarcísio.

“O objetivo é que a gente consiga processar todos que tiverem cometido de fato difamação, calúnia, para que essas pessoas possam se retratar. Que a gente não deixe que a memória da Marielle, no sentido da execução deste crime político, seja invertida para algo absurdo como esse ódio destilado na internet está tentando fazer com ela agora”, afirmou o vereador ao G1.

Tarcísio Motta sorri, ao centro, com Marielle Franco à direita e Talíria Petrone, vereadora do PSOL em Niterói, à esquerda, na última semana (Foto: Tarcísio Motta/Arquivo Pessoal)Tarcísio Motta sorri, ao centro, com Marielle Franco à direita e Talíria Petrone, vereadora do PSOL em Niterói, à esquerda, na última semana (Foto: Tarcísio Motta/Arquivo Pessoal)

Tarcísio Motta sorri, ao centro, com Marielle Franco à direita e Talíria Petrone, vereadora do PSOL em Niterói, à esquerda, na última semana (Foto: Tarcísio Motta/Arquivo Pessoal)

“Nós disputávamos a mesma vaga, dividimos a mesma banquinha, o mesmo comitê de campanha, porque não tinhámos muito dinheiro e porque precisávamos ajudar um ao outro.