Advogada de Lula informa vitória na ONU

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A advogada de defesa de Lula, Valeska Martins, viajou à Sede do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, para tratar do seu caso. A advogada considera que acaba de ser obtida uma “grande vitória” na ONU, pois o Brasil está sentado no banco dos réus e se explicando à comunidade internacional sobre o que vem fazendo com o ex-presidente. Essa é a verdade, apesar das mentiras da mídia.

A advogada de Lula, Valeska Martins, afirmou que medidas nacionais e internacionais foram propostas à ONU nesta sexta-feira 1º de junho. Ela teve reuniões na sede da ONU em Genebra para definir os próximos passos da estratégia de defesa no âmbito internacional, sobretudo no Comitê de Direitos Humanos.

— estadão

Valeska deu a notícia durante ato na Suíça organizado por sindicatos brasileiros e apoiado por ONGs estrangeiras.

— sindicalistas

No “Ato Internacional de Solidariedade dos Trabalhadores e das Trabalhadoras pela libertação do ex-presidente Lula”, organizada pela CUT e demais centrais, a advogada de Lula reafirmou a inocência do ex-presidente.

“Ele é inocente”, conclui a advogada da equipe de defesa do ex-presidente Lula em sua participação no “Ato Internacional”, no fim da tarde de quinta-feira 31 de maio.

— waleska

Mais de 150 sindicalistas de dezenas de países estão participando da 107ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra, na Suíça, e marcaram presença.

No evento, a advogada Valeska comemorou a decisão do Comitê dos Direitos Humanos da ONU, que advertiu o governo brasileiro de que nenhum cidadão poderá sofrer a cassação dos seus direitos políticos sem que tenha precedido um julgamento justo.

Apesar de parte da imprensa brasileira ter dito que a postergação da decisão da ONU sobre o caso de Lula ter sido “uma derrota” para o ex-presidente, Valeska explicou que o caso, que teve seu início em 2016 nas Nações Unidas, não está encerrado.

E, na verdade, houve uma vitória: a entidade deu ao governo brasileiro seis meses para responder a uma série de perguntas formuladas pela ONU e uma decisão final, segundo a entidade, ficará para o fim do ano.

Na verdade, explicou Valeska, o Brasil está sentado no banco dos réus e se explicando à comunidade internacional sobre o que está fazendo com o ex-presidente Lula.

No contexto da luta pela libertação de Lula, a visita do ator norte-americano Danny Glover ao ex-presidente foi um poderoso instrumento de divulgação da luta pela restauração da democracia no Brasil.

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