Carmem Lúcia encerra seu período como presidenta do STF depois de uma atuação vergonhosa

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Cármen Lúcia reuniu seus principais assessores no Supremo em um jantar, em Brasília, antes de se despedir do comando da corte. Disse que sai em “um momento muito difícil para o país”. Ela só esqueceu de dizer que isso se deve, em muito, por sua atuação golpista à frente do tribunal que deveria ter garantido ao país o cumprimento da Constituição Federal.

Garantiu que deixa a presidência do STF com a sensação de dever cumprido e com a certeza de que levou “da melhor forma possível” uma sucessão de crises que considera inédita na história recente.

A gente só não sabe que dever foi esse que ela cumpriu. O que se sabe, no final das contas, que foi em defesa de qualquer coisa, menos do povo brasileiro.

A gestão da ministra foi criticada por colegas, procuradores e políticos. Integrantes do MPF, por exemplo, dizem que ela não deixou um legado e apontam falta de liderança.

Após passar o bastão a Dias Toffoli, nesta quinta (13), Cármen Lúcia assume cadeira na Segunda Turma do STF, mudando a correlação de forças no colegiado, hoje majoritariamente garantista. “Quem saiu, saiu. Quem não saiu, não sai mais”, diz um auxiliar dela.