Imprensa internacional relata violação do Brasil a tratado com a ONU

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A decisão do TSE contra a candidatura de Lula ecoou amplamente, com New York Times, Le Monde, Süddeutsche e econômicos como Financial Times e Les Échos passando a tratar de imediato da apresentação e das chances de Fernando Haddad. Citam que o “filho de comerciantes libaneses” foi ministro da Educação de Lula e prefeito de São Paulo.

Alguns, como o Guardian, arriscam que o maior beneficiado pode ser Jair Bolsonaro.

Haddad pode ser oficializado só na sexta, 7 de Setembro, segundo o site da ex-porta-voz Helena Chagas.

Mas o vaivém do TSE na madrugada, com a manutenção de Lula na propaganda, confundiu a Globo. O aplicativo do G1, site da emissora, destacou ao longo do domingo que vai começar a entrevistar presidenciáveis: “Mande sua pergunta”. A lista inclui “Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”, anotando que “até o momento [ele] não poderá participar”.

A Reuters já começou a cobrir Haddad. Em reportagem “exclusiva”, diz que ele “se encontrou com investidores para amansar temores”.

Falou com “JP Morgan, Morgan Stanley, Itaú, UBS, BTG Pactual, XP Investimentos e Guide Investimentos” e vai falar com Credit Suisse e a federação dos bancos, Febraban. A Reuters ouviu cinco deles e diz que “se impressionaram [com a] abordagem econômica pragmática”.