PT quer que Haddad reaja a ataques de Bolsonaro

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PT analisava, desde a semana passada, a conveniência de também criticar Jair Bolsonaro (PSL-RJ). A pressão para que isso ocorra vem de candidatos ao parlamento, em especial do Rio de Janeiro. Eles apontam que parte do eleitorado de baixa renda que tradicionalmente votava no partido migrou para o capitão reformado.

Parte da equipe de Fernando Haddad (PT-SP) defende, no entanto, que enquanto ele continuar subindo nas pesquisas e a rejeição do capitão reformado seguir alta, o PT mantenha a campanha “paz e amor” adotada até agora. Segundo um integrante do grupo, o partido já reuniu arsenal para disparar contra o presidenciável do PSL. Ele ficaria armazenado para o segundo turno.

Quando Lula, até agosto, era incluído em pesquisas eleitorais, antes de ter o registro da candidatura indeferido, Bolsonaro tinha 11% entre eleitores de baixa renda, contra 49% do petista. Sem o ex-presidente, ele saltou para 14%, nas primeiras sondagens. E apareceu com 17% na mais recente pesquisa do Datafolha.

Pela tese do ataque a Bolsonaro, que ainda não é consensual na legenda, apenas o PT teria credibilidade para tirar esses votos de Bolsonaro, mostrando que ele sempre foi adversário implacável do ex-presidente.