2o turno começou: Haddad defende democracia e Bolsonaro ataca urna eletrônica
Os pronunciamentos de Haddad e Bolsonaro após o encerramento da apuração das urnas diz muito sobre os campos opostos na arena eleitoral: enquanto Haddad conclamou as forças democráticas, Bolsonaro resolveu desqualificar as urnas eletrônicas, repetir as mesmas bobagens de sempre (indústria da multa e transformação do Brasil em uma uma Venezuela) e acusar o oponente de “roubar” para fazer campanha.
Haddad, em seu pronunciamento, disse se sentir desafiado pelos resultados, pois a democracia corre riscos. O segundo turno é, para o candidato, uma oportunidade de unir o Brasil e as pessoas que pensam nos mais pobres. Afirmou, ainda, que, nos próximos dias, a luta será incansável na defesa da democracia e da justiça social. “Amanhã inciaremos a campanha para sermos vitoriosos”, disse.
Haddad lembrou que o PT esteve em todas as disputas de segundo turno desde 1989 e que esta é uma eleição incomum. Por fim, disse que irá para o debate “com argumentos, não com armas”.
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Já Bolsonaro resolveu colocar em dúvida os resultados das urnas. Ao longo do dia, diversas mensagens de voz de supostos eleitores circularam pelo whatsapp, com denúncias de que as urnas foram fraudadas. Essas mensagens ganharam força e não espanta que, após os resultados, o discurso do fascista seja exatamente o de questionar as urnas.
Hipócrita, direcionou-se diretamente àqueles que sempre foram seus alvos de discriminação e preconceito, como nordestinos, ateus e homossexuais.
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