Para a Folha de S. Paulo, Bolsonaro não é de extrema direita
O Jornal Folha de S. Paulo enviou aos seus jornalistas uma orientação absurda, para dizer o mínimo. Segundo o texto, Jair Messias Bolsonaro, um dos maiores fascistas que surgiram na política nacional no período pós democratização, não pode ser denominado como agente da “extrema direita”.
Isto mesmo que você leu: para os chefões do jornal, Bolsonaro não está enquadrado no termo porque este se refere apenas àqueles que “praticam ou pregam a violência como método político”.
Certo. E dizer em ato público de campanha eleitoral que irá “fuzilar” petistas seria o que, exatamente? Carinho?
A desfaçatez do jornal chega a embrulhar o estômago, o que não é novidade. Basta lembrar da postura do jornal em relação à ditadura, à qual nomeou como “ditabranda”. Essa gente não presta.
Leia a íntegra da nota:
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Para: todos os jornalistas
Assunto: Extrema direita, extrema esquerda
Lembro que o Manual da Redação, no verbete “Qualificação ideológica” (seção “Atuação jornalística”), reserva o uso dos termos “extrema direita” e “extrema esquerda” para designar “facções que praticam ou pregam a violência como método político”. Não há, na atual disputa eleitoral brasileira, nenhuma candidatura que se enquadre nessa categoria. Jair Bolsonaro, do PSL, deve ser tratado como candidato de direita. Guilherme Boulos, do PSOL, como candidato de esquerda. A determinação vale apenas para textos noticiosos, não se aplicando a artigos de opinião.
Vinicius Mota
Secretário de Redação
Com informações da Fórum.