Ainda no palanque, Bolsonaro não diz o que fará na educação, mas critica “lixo marxista”

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), criticou nesta segunda-feira (31) em mensagem no Twitter o que chamou de “lixo marxista” nas escolas brasileiras. Segundo ele, combater tal característica é uma das metas de seu governo a fim de melhorar a educação e melhorar o desempenho do Brasil em rankings mundiais da área, nos quais costuma amargar resultados ruins.

Ainda de acordo com o presidente eleito, que toma posse nesta terça (1º), a próxima administração irá “evoluir” em formar o que classifica de “cidadãos”, e “não mais militantes políticos”.

“Uma das metas para tirarmos o Brasil das piores posições nos rankings de educação do mundo é combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino. Junto com o Ministro de Educação e outros envolvidos vamos evoluir em formar cidadãos e não mais militantes políticos”, disse Bolsonaro.

O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, foi anunciado por Bolsonaro no final de novembro com o apoio do escritor Olavo de Carvalho e dos filhos do eleito. Vélez é a favor do movimento Escola Sem Partido, menos “ideologização” nas provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e da instalação de conselhos de ética em instituições de ensino.

Jair Bolsonaro e família desembarcaram no sábado (29) em Brasília, vindos do Rio de Janeiro, para a posse. Desde o início do governo de transição, em novembro, eles estão instalados na residência oficial da Granja do Torto.

Ao deixar de vez a casa em que mora com a família no Rio de Janeiro, Bolsonaro posou para fotos e despediu-se de vizinhos do condomínio, na orla da Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. Já em Brasília, recebeu o filho mais velho, o deputado estadual e senador eleito Flávio (PSL-RJ), e se despediu dos seguranças que trabalharam em sua campanha.

Para esta segunda, Bolsonaro ainda não tem agenda oficial prevista.

Do UOL