Bolsonaro fica aliviado por ninguém perceber que, mais uma vez, falou besteira
O Palácio do Planalto faz um monitoramento digital da repercussão da tragédia da barragem de Brumadinho. O governo tem nas mãos dados das milhares de menções ao caso. Nas primeiras 24 horas do ocorrido foram quase um milhão de citações no Twitter. Os usuários descrevem o ocorrido como um “crime” e não um “acidente”.
A turma das redes entende que o presidente Bolsonaro agiu com rapidez e eficiência no caso e que foi mais ágil na resposta ao episódio que governos petistas em situações semelhantes.
Por outro lado, teve quem apontou o governo atual como contrário à forte fiscalização ambiental e como defensor da flexibilização na concessão de licenças. Os ministros do Meio Ambiente (Ricardo Salles) e da Agricultura (Tereza Cristina) foram citados como defensores dos interesses das mineradoras.
Um dado curioso: foram poucos os comentários negativos sobre a confusão feita por Bolsonaro em sua fala, que trocou “barragem de rejeitos” por “bagagem de dejeitos”. Foram detectadas ainda hashtags com os termos “não foi acidente”, “Brumadinho chega de impunidade” e “Vale assassina”.
De Veja