Doria coloca réu por improbidade na presidência do Metrô
O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta sexta-feira, 4, o administrador Silvani Alves Pereira, de 57 anos, como presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Ex-secretário-executivo do Ministério das Cidades do governo Michel Temer (MDB), ele responde por improbidade administrativa em ação civil pública que tramita no Espírito Santo.
Pereira é um dos cinco réus de uma ação relativa a supostas irregularidades no período em que foi secretário da Saúde no município de Serra (ES). De 2015, o processo se refere a um contrato firmado pela gestão municipal com uma empresa privada, relativo ao “fornecimento de licença de uso e atualização, manutenção, suporte técnico e implantação de sistemas aplicativos padrões”. A ação tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública do Espírito Santo. Procurada, a gestão Doria ainda não se manifestou sobre o tema.
Pereira também já foi chefe de gabinete da presidência da Caixa Econômica Federal, Secretário Nacional de Políticas Públicas do Ministério do Trabalho e Secretário de Estado em Sergipe e Superintendente da Caixa em Goiás, Sergipe e Espírito Santos, dentre outros. Atualmente, preside os conselhos de administração da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) e na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
O Metrô é responsável pela operação das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de responder por expansões da rede, como das Linhas 17-Ouro e 15-Prata, do monotrilho.
Já o administrador Pedro Tegon Moro, de 46 anos, assumirá a presidência da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) no lugar de Paulo de Magalhães Bento Gonçalves. Ele é funcionário da companhia há 12 anos e foi assessor na São Paulo Transportes (SPTrans).
Além disso, o engenheiro civil Marco Antônio Assalve, de 64 anos, irá substituir Theodoro de Almeida Pupo Junior na presidência da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), onde exercia o cargo de diretor de Gestão Operacional. Também foi diretor de Operações do Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), além de ter passagens pela Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) e a SPTrans.
Do Estadão