Áudios de Bolsonaro e Bebianno expõe a mediocridade desse governo

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Vieram à luz treze áudios de WhatsApp que compõem o arranca-rabo entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno. Todo brasileiro em dia com o Fisco deveria exigir seu dinheiro de volta. Então, você paga os salários da dupla, a internação no Albert Eienstein, o honorário dos médicos, a estrutura do gabinete ministerial, a conta dos celulares, você banca todo o custo do espetáculo e a briga foi só aquilo?

Ninguém esperava por uma troca de socos. Entretanto, considerando-se a expressão dos adversários —um presidente da República e um ministro palaciano—, o mínimo que se exigia era uma ou outra frase de efeito, um raciocínio qualquer que compensasse o dinheiro investido. E nada!

O que se vê são duas hipotéticas autoridades comportando-se como adolescentes inarticulados. A dupla troca farpas numa escalada oca. É como se o presidente e o auxiliar desejassem desperdiçar o tempo e o dinheiro da República numa exposição grotesca de sua própria mediocridade.

Como se fosse pouco, havia no ringue um lutador invisível. A certa altura, Bebianno diz que Bolsonaro estava “envenenado”, numa alusão a Carlos Bolsonaro, o filho-tuiteiro que frequentemente incendeia os miolos do pai-presidente. Ao final, você perguntará de si para si: a Bolsa de Valores caiu, os negócios do país foram suspensos, as reformas foram ameaçadas por conta desse espetáculo pobre?

Ora, francamente! Se fosse possível levar os áudios à balança, não haveria neles nem um miligrama de interesse público. A nação está diante de um exemplo típico de propaganda enganosa. Espera-se que a Polícia Federal encontre o pus no fim desse túnel. Até lá, como a tolice e a mediocridade ainda não são causas para o impeachment, não resta senão recorrer ao Procon.