Paulo Preto tinha imóvel com parede falsa para guardar dinheiro

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O doleiro Adir Assad detalhou, em sua delação premiada, como eram feitas as transações com Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado de ser operador financeiro do PSDB. Ele diz que chegou a retirar até 15 malas com R$ 1,5 milhão de uma casa que seria do ex-diretor da Dersa.

Assad relata ainda que no imóvel, localizado na Vila Nova Conceição, havia uma espécie de edícula usada como ateliê de pintura. O local era acessado por uma escada a partir da garagem.

Segundo o doleiro, no cômodo havia um quadro grande que era, na verdade, uma parede falsa. “Um vão com prateleiras, onde Paulo deixava guardadas diversas malas, todas cheias de dinheiro”.

A delação de Assad foi usada para o pedido de prisão de Souza, detido na terça (20). A defesa do operador diz que não vai se pronunciar até se inteirar do processo.

Da FSP