Ato do Movimento Estudantil entusiasma bloco de oposição a Bolsonaro

Todos os posts, Últimas notícias

Partidos de esquerda assistiram à distância, mas com entusiasmo, à primeira mobilização de estudantes contra a política do Ministério da Educação. Deputados dizem que o protesto foi organizado pelas redes e sem a intervenção de siglas.

A expectativa é a de que os movimentos ganhem corpo. As legendas vão monitorar os atos, mas sem se incorporar a eles. Elas não querem contaminar com disputa ideológica o embrião de protestos que podem se tornar um problema para o presidente.

O fato de as manifestações de estudantes terem ocorrido, ainda em que em pequeno porte, em diversas cidades das regiões Sudeste e Nordeste impressionou parlamentares da oposição. Isso seria, na avaliação deles, sinal de que há margem para dar amplitude aos atos.

A oposição debate a crise na educação, nesta quarta (8), com as lições tiradas das jornadas de 2013 na cabeça. Naquele ano, quando os partidos entraram em campo, primeiro, foram rejeitados. Depois, perderam o controle da pauta —nascedouro da ruptura que desaguou na queda de Dilma Rousseff.

O despertar do movimento estudantil ocorre às vésperas de greve convocada pelos professores, dia 15.

Da FSP