Marcelo D2: poucos meses de Bolsonaro; andamos para trás e perdemos direitos
As turnês no velho continente são uma rotina na carreira de Marcelo D2, 51, desde 1998. O cantor faz show nessa sexta-feira (5), na Machine do Moulin Rouge, em Paris, onde apresenta seu décimo disco.
“Estamos vivendo um momento em que os valores estão se perdendo, de excesso de consumismo. Já faz tempo que eu queria escrever sobre o amor, o amor ao próximo. É um momento especial para mim, meu décimo disco e por isso esse álbum é uma ambição artística também, um passo à frente”, diz.
A popularização dos smartphones e do streaming pela internet facilitou o acesso dos fãs aos videoclipes. Surfando nessa onda, Marcelo D2 produziu e dirigiu um filme que conta a história de um jovem pobre, morador da periferia e que luta para sobreviver.
“É quase autobiográfico. Eu escrevi o roteiro não pensando na minha vida e sim nesse personagem que parecia ser fictício, mas acabou se tornando bem real e parecido comigo. Não escrevi para o meu filho, mas conversamos sobre a possibilidade dele interpretá-lo. Eu resolvi trabalhar com não atores e eu acredito que agora, além de músico e compositor, eu sou, também, diretor de cinema”, afirma o carioca.