Decisão do STF põe fim ao Carnaval da “República de Curitiba”

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Foto: reprodução

Num sinal enfático à “república de Curitiba”, Câmara e Supremo responderam institucionalmente à decisão da juíza Carolina Lebbos de transferir Lula para Tremembé (SP). A ordem dela foi lida no STF como parte de tática da Lava Jato para ofuscar o vazamento de mensagens de procuradores e de Sergio Moro. Antes de levar o recurso do petista ao plenário, Dias Toffoli, presidente da corte, avisou que sustaria a transferência com uma liminar. Foi, aí, informado de que os colegas o acompanhariam.

Segundo relatos, foi Alexandre de Moraes quem teve a iniciativa de conversar com colegas nos bastidores. Ele teria dito a Toffoli que não seria necessário “desgastar a presidência” com o caso, sinalizando veredito colegiado.

Nem ministros alinhados à Lava Jato foram contra a remessa do caso ao plenário. Edson Fachin e Luís Roberto Barroso deram apoio prévio ao caminho.

A decisão de Lebbos ampliou ainda mais a antipatia de uma ala da corte com o ministro Sergio Moro. Em conversas reservadas, integrantes do Supremo atribuíram à influência dele o pedido de transferência feito pela PF e a resposta da juíza.

Da FSP