Após censura, editoras aceleram impressão de livros LGBT

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Foto: Fernando Souza/AFP

Após a tentativa de censura à Bienal do Livro do Rio de Janeiro, editoras decidiram acelerar a impressão de títulos com temática LGBT. A avaliação é que se abriu uma oportunidade de mercado porque o barulho do final de semana atiçou a demanda. Entre as primeiras iniciativas, o selo juvenil Galera Record vai antecipar a publicação de dois novos livros, e a Faro Editorial vai dobrar para 16 o número de lançamentos que estavam previstos para os próximos dois anos sobre o tema.

O romance “O Amor Não É Óbvio”, de Elayne Baeta, sobre relação entre duas mulheres, que ficaria para o começo de 2020, chega nas livrarias ainda neste ano, segundo Rafaella Machado, editora da Galera Record.

Na Companhia das Letras, a ordem é manter os planos sem se intimidar com a censura, diz o publisher Otavio Costa. O selo juvenil Seguinte lança 15 livros por ano, 5 deles sobre LGBT. Em outubro, a Intrínseca publica  a continuação de “Me Chame Pelo Seu Nome”, que aborda a descoberta da sexualidade por um adolescente.

Da FSP