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CPMF ou Previdência?, perguntou Maia a Bolsonaro

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A queda do pai da ‘nova CPMF”, Marcos Cintra, foi um dos assuntos mais comentados nesta quarta-feira (11). A posição contrária do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ao novo imposto, foi um xeque-mate em Bolsonaro, segundo a “rádio corredor do Planalto”.  Ou a Previdência ou a nova CPMF, teria dito Maia, que trabalha com a venda de emendas aos parlamentares em troca de votação a favor das reformas do governo.

Veja abaixo reportagem desta quarta que mostra a queda de braço imposta pelo chefe do legislativo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (11) que a proposta da equipe econômica do governo Bolsonaro da criação de um imposto sobre pagamentos, que vem sendo comparado à antiga Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), terá “dificuldade” de avançar na Câmara.

“Eu não sou daqueles que quer dizer o que o governo deve ou não mandar para a Câmara. É um direito dele mandar uma proposta e a Câmara e o Senado decidir. Agora, de fato as reações hoje para mim foram muito contundentes da dificuldade da CPMF na Câmara dos Deputados”, afirmou.

Rodrigo Maia deu uma entrevista à imprensa após reunião com secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal nesta manhã em Brasília para discussão da reforma tributária.

“Eu não acho, pelo o que vi na reação dos deputados, que superar a rejeição à CPMF seja uma coisa simples para o Brasil de hoje. Não sei daqui a 5 anos, mas para hoje, pelo o que eu vi do primeiro vice-presidente da Câmara, e de outros deputados, Marcos Pereira entre outros, eu acho muito difícil que a gente consiga avançar”, declarou.

O secretário-adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, apresentou nesta terça-feira (10) as alíquotas em estudo pelo governo federal do imposto sobre pagamentos.

De acordo com o secretário, cada saque e cada depósito em dinheiro deverá ser taxado com uma alíquota inicial de 0,40%. Cada operação de débito e de crédito deve ser submetida a uma alíquota de 0,20%.

De SputnikNews