Invasão à embaixada da Venezuela repercute

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Foto: Cristiano Mariz/VEJA

A embaixada da Venezuela em Brasília foi invadida na madrugada desta quarta-feira, 13, por um grupo de apoiadores de Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino do país sul-americano. Segundo a Polícia Militar, os invasores chegaram por volta das 4h da manhã e tentaram expulsar os funcionários do corpo diplomático.

A PM foi acionada, mas não pôde entrar no local ou retirar as pessoas, por se tratar de uma representação diplomática. A situação ainda não foi resolvida e os simpatizantes de Guaidó permanecem na embaixada.

A invasão foi denunciada nesta manhã por parlamentares brasileiros do PT e PCdoB. Em um vídeo compartilhado pelo senador Humberto Costa, o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) afirma na frente da embaixada que uma “milícia foi contratada” para realizar a invasão, que classifica como “uma violação do território venezuelano”.

 

“Um atentado à soberania e à democracia!”, escreveu a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) no Twitter.

 

URGENTE!!!!

Embaixada da Venezuela em Brasília é invadida num ato hostil àquele país. Um atentado à soberania e à democracia!

— Jandira Feghali (@jandira_feghali) November 13, 2019

“No dia do encontro da Cúpula dos BRICs, com presença da China e da Rússia, grupelhos fascistas invadem a embaixada da Venezuela, em Brasília.O ato criminoso pode desencadear uma crise diplomática sem precedentes”, afirmou a deputada Erika Kokay (PT/DF).

 

 

Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em janeiro deste ano, após declarar que Nicolás Maduro “usurpou” o poder ao fraudar a votação que levou a sua reeleição em 2018. Brasil, Estados Unidos e outras dezenas de países reconheceram o líder da oposição como presidente legítimo.

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