Marina Silva ataca Lula para atacar Bolsonaro
Foto: Alexandre Schneider/VEJA
Enquanto o centro político tenta se encontrar em meio ao turbilhão de declarações dos extremos de esquerda e de direita, quem resolveu aparecer para o debate foi a ex-senadora Marina Silva.
No Morning Show, da Jovem Pan, a presidenciável da Rede se diz vítima de machismo por ser sempre cobrada a estar presente na arena política. “Esse discurso de que estou sumida é uma espécie de preconceito, por que ninguém diz isso em relação ao Alckmin ou a outras pessoas que participaram do processo político? Eu acho sim, que eu alguns casos, sou alvo de machismo”, diz Marina.
Ela ataca a política do circo, que anima torcidas com falas controversas e extremadas. “Eu não faço política fazendo pirotecnia, não faço a política da lacração. Eu faço política com intenção de contribuir para o debate”, afirma a ex-senadora.
“A crítica que eu faço aos governos do PT é uma crítica na prática. Eu não fico embaixo do guarda-chuva nem da extrema direita nem da dita esquerda. Mas quem tem fala própria nesse país acaba sendo acusado de não ter fala nenhuma por que os grandes campos gravitacionais ocupam a cena política eliminando qualquer diferença”, diz Marina.